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transcrição:
#16 Selvagem

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Ministério da Cultura e governo do estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas apresentam:

 

Carol: Alô? Alô?

 

Vítor: Tem alguém aí?

 

Carol: Oi! Aqui quem está falando é a Carol!

 

Vítor: E eu sou o Vítor!

 

Carol: Nós somos a Cia. Ruído Rosa. E esse é o nosso podcast, o Conta! Conta! Conta!

 

Vítor: Um podcast pra você abrir seus ouvidos e deixar sua imaginação viajar com as nossas histórias!

 

Carol: Nessa temporada, a Cia. Ruído Rosa está fazendo parceria com editoras de livros infantis. A cada episódio, vamos contar nossa história a partir de um livro diferente, sempre com uma menina ou mulher como protagonista. 

 

Vítor: Essa nova temporada do Conta! Conta! Conta! é realizada com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal, Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo.

 

Carol: A cada 15 dias, você terá um episódio novinho pra ouvir. E, enquanto não chega o episódio novo, você pode ouvir nossos episódios mais antigos, comentar o que achou, conversar com a gente pelo Instagram, Spotify, Facebook ou pelo nosso site.

 

Vítor: Ah, sabe o que é tão importante quanto mandar mensagem pra gente? Dar 5 estrelas no Spotify, favoritar nosso podcast e indicar o Conta! Conta! Conta! pra outras pessoas. São coisas simples que você pode fazer, mas que ajudam bastante nosso podcast a chegar em outras crianças e a continuar existindo depois dessa temporada! Agora se ajeite bem aí e peça silêncio 

 

Carol: Shhhhiu!

 

Vítor: Pois está começando... sabe o quê?

 

Carol: Conta! Conta! Conta!

 

Carol: E no Conta! Conta! Conta! de hoje, queremos saber: quem te ensinou o que você sabe?

 

Vítor: Quem me ensinou tudo o que eu sei? É muita coisa, e teve muita gente que me ensinou: minha mãe, meu pai, meu irmão, toooodas minhas professoras e professores, meu…

 

Carol: Pois é, um monte de gente pode nos ensinar um monte de coisa, né? Alguns dias, eu aprendo tanta coisa, tanta coisa, que chego em casa tão cansada que só quero tomar banho, comer e dormir!

 

Vítor: Como assim? 

 

Carol: Ué, estou cansada e…

 

Vítor: Não, como assim você toma banho de noite?

 

Carol: Sim, você não?

 

Vítor: Não, eu tomo banho de dia! Eu acordo, tomo meu café da manhã, tomo banho e, aí sim, estou prontinho para começar meu dia!

 

Carol: Que estranho! Por que você toma banho errado?

 

Vítor: Eu não tomo banho errado! Eu tomo banho direitinho, inclusive!

 

Carol: Tá, pode até tomar, mas você toma banho no horário errado!

 

Vítor: Claro que não! Na minha casa todo mundo toma banho de manhã!

 

Carol: Pois todo mundo na sua casa toma banho errado!

 

Vítor: Não, quem faz errado é você!

 

Carol: Você! Olha, vamos fazer assim, eu vou te ensinar algo, tá bom? Amanhã você vai tomar banho de noite.

 

Vítor: Não! Eu não quero!

 

Carol: Olha lá, eu tô querendo te ensinar e você não tá querendo aprender!

 

Vítor: Você não tá tentando ensinar, nada! Você está impondo o seu horário de tomar banho pra mim, e eu não quero!

 

Carol: Que fedido!

 

Vítor: Você entendeu muito bem! Eu tomo banho, mas vou continuar tomando no horário que eu quiser!

 

Carol: Aff, como você é rebelde. Tá parecendo a personagem do livro de hoje!

 

Vítor: Aposto que ela é maior legal e que toma banho na hora que ela quer.

 

Carol: Você pode achar que ela é legal… tem gente que acha que ela é… selvagem…

 

Vítor: Vamos contar a história, então, e descobrir se ela é legal ou selvagem. Qual o nome do livro?

 

Carol: Selvagem. O livro foi escrito e ilustrado por Emily Hughes.

 

Vítor: E eu quero agradecer às nossas amigas da editora Pequena Zahar, por terem mandado pra gente um livro com uma personagem tão parecida comigo: uma personagem muito legal!

 

Carol: Ou selvagem…

 

Vítor: Vem cá, dá pra gente começar logo a história antes que chegue a hora de você tomar banho?

 

Capítulo 1: quem te ensinou isso?

 

Carol: Era mais um dia tranquilo na floresta. Lá estava o urso, a raposa, o corvo, a neném…

 

Vítor: Oi? Espera! Que neném?

 

Carol: Pois é, ninguém sabe direito como ela apareceu ali, no meio da floresta, entre árvores, flores e grama.

 

Vítor: Mas ela combinava tanto com a flora e a fauna daquele lugar, que nenhum bicho estranhou a presença daquela bebezinha. Mas de quem ela era?

 

Carol: Ela não era do urso, nem da raposa, nem do corvo. Ela não era de ninguém!

 

Vítor: Não, muito pelo contrário! Ela era de todo mundo! Todo mundo ali na floresta cuidava dela. Eu só não sei direito como um bicho pode cuidar de uma humana.

 

Carol: É simples! Cada animal fazia o seu melhor. As aves, por exemplo, sabe o que elas ensinaram pra menina?

 

Vítor: Não acredito!

 

Carol: O quê?

 

Vítor: Como as aves ensinaram a menina a voar?

 

Carol: Mas quem disse que as aves ensinaram a menina a voar?

 

Vítor: Ué, você! Você disse que cada animal ensinou o que fazia de melhor. Então as aves ensinaram a menina a voar!

 

Carol: Claro que não! E ser humano lá sabe voar? As aves fizeram algo ainda mais 

impressionante do que isso… elas ensinaram a menina a piar… digo, a falar!

 

Vítor: E como foi isso?

 

Carol: Como você acha? Muito simples! A ave falava, a menina repetia! Kaaa, kraaa, kraw. Kaaa, kraaaw?

 

Vítor: E entre uma conversa e outra com as aves, os ursos também participavam da criação da menina. Eles ensinaram a menina a comer!

 

Carol: E o que urso come?

 

Vítor: Várias coisas. Mas eles adoram um peixinho! Logo eles ensinaram pra menina que ela deveria manter distância do caranguejo, mas poderia mergulhar no rio pra pegar uns peixes! Ela então mergulhava e… nhac, pegava um peixe.

 

Carol: Mas ela mordia o peixe? Por que ela não pegava o peixe com as mãos?

 

Vítor: Porque os ursos não têm mãos! Eles têm patas! E eles pegam peixes com a boca, não com as patas.

 

Carol: Sei não… era meio… selvagem esse jeito dela pescar, né?

 

Vítor: Sim! Com certeza! Agora, se você acha selvagem ela pescando, você tinha que ver ela brincando.

 

Carol: Quem ensinou ela a brincar foram as raposas. Não sei se você já viu raposas brincando… elas gostam de entrar em uns buracos estreitos e ficam uma mordendo a outra, se enrolando, mordiscando e brincando. Olha, eu não tô entendendo como essa criança sobreviveu!

 

Vítor: Aí é que tá! A gente não tem que entender nada! Ela entendia a floresta, entendia os animais, entendia cada minuto da sua vida. Ela vivia, comia, brincava e era feliz!

 

Capítulo 2: Que bicho é esse?

 

Carol: Toda noite, ela dormia feliz e satisfeita. De uma bebezinha, ela já tinha se tornado uma menina. Uma menina livre, que não tinha mais nada além de um cabelo cacheado e enorme verde, verde como as folhas, verde como a floresta. Assim como o pelo dos animais faz parte da beleza deles, aquele cabelão solto e selvagem era parte da sua beleza. 

 

Vítor: Era até engraçado olhar praquela floresta. Você podia ver, em perfeita harmonia, um coelho, um alce, um esquilo, uma coruja, umas árvores, algumas flores, uma menina… tudo combinando perfeitamente!

 

Carol: Só que teve um dia que não teve graça nenhuma! Aquele cabelão verde foi capturado!

 

Vítor: Como assim?

 

Carol: Pois é, alguém tinha deixado uma armadilha no meio da floresta e aí… ela ficou ali, no meio da mata, presa. Quem tinha colocado aquilo ali, no meio da floresta?

 

Vítor: Ela ficou bem brava com aqueles novos animais que tinham feito isso com ela!

 

Carol: Espera, mas foram animais que colocaram aquela armadilha?

 

Vítor: Bem, de certa forma, sim! Foram alguns caçadores que colocaram a armadilha ali.

 

Carol: Caçadores?

 

Vítor: Sim, caçadores. São humanos que vão pra floresta capturar bichos. Todos aqueles anos vivendo na floresta e ela ainda não tinha conhecido aqueles animais. Ela nunca tinha visto outros seres humanos! 

 

Carol: Assim como aqueles seres humanos nunca tinham visto ninguém como aquela menina. Eles pegaram a menina, sua nova caça, a colocaram em um carro e tiraram ela da floresta!

 

Vítor: Não tinha nenhum animal pra ajudar ela? Digo, um outro animal, que não o ser humano?

 

Carol: Até tinha um cachorro. Mas o cachorro estava junto com os humanos. Ele acompanhou a captura da menina com os olhos tristes, mas ele não fez nada. Ele sabia que só deveria agir quando os caçadores permitissem.

 

Vítor: Quando trouxeram a menina pra cidade, ela percebeu que, por aqui, as pessoas faziam tudo errado, elas não sabiam falar, se comportar, brincar, não sabiam nem comer direito!

 

Carol: Bom, esse é um lado da história, né?

 

Vítor: Por quê?

 

Carol: A menina achava que as pessoas da cidade faziam tudo errado. Já as pessoas da cidade achavam que era a menina quem fazia tudo errado… ela era uma... uma… selvagem!

 

Vítor: Claro que sim, ela veio da selva! Ela era uma selvagem!

 

Carol: Mas não era por isso que chamavam ela assim. Ela era uma selvagem porque não tinha os mesmos conhecimentos das pessoas da cidade, não seguia os mesmos modos e costumes da cidade… Que absurdo! Onde já se viu ofender alguém só porque a pessoa não tem os mesmos costumes que a gente?

 

Vítor: Pois é, imagina que ruim seria falar mal de alguém só porque a pessoa toma banho em um horário diferente do nosso?

 

Carol: Ah, mas aí é outra coisa!

 

Vítor: É mesmo?

 

Carol: Shiu, você tá atrapalhando a história. Eu ainda não entendi o que a menina podia fazer de tão diferente assim pra ser chamada de selvagem.

 

Vítor: Melhor a gente ir pro próximo capítulo pra você entender.

 

Capítulo 3: Isso são modos?

 

Carol: Assim que chegou na cidade, a menina foi morar junto com um psiquiatra e sua esposa!

 

Vítor: Poxa, mas você tira alguém do meio da floresta e joga em uma casa sem uma plantinha? Sem um bichinho?

 

Carol: Tinham bichos, sim. Tinha um gato que vivia com os pelos eriçados e um cachorro com olhar triste. Eles começaram olhando a menina de longe, mas logo estavam sempre junto dela. E também tinha planta… tinha… um vasinho com planta, um outro vaso com umas flores.

 

Vítor: Além dela ter sido colocada em um lugar totalmente diferente, começaram a mudar tudo nela. A primeira coisa que fizeram foi colocar um vestido e um par de sapatos na menina!

 

Carol: Nossa, eu uso sapatos desde que nasci e, até hoje, se eu puder, eu tiro meus sapatos e fico descalça! Imagina como ela devia achar ruim usar aqueles sapatos?

 

Vítor: Devia ser tão ruim quanto o cabelo preso. Sim, pegaram aquele cabelão longo e verde dela, pentearam e prenderam!

 

Carol: Eu não entendi. Eles queriam fazer mal pra menina? 

 

Vítor: Na visão deles, eles provavelmente julgavam que estavam fazendo bem. Eles estavam pegando uma criança selvagem e tentando deixar ela civilizada.

 

Carol: Na visão dela, eles estavam pegando uma criança que estava vivendo muito bem e feliz e estavam… estavam… fazendo tudo errado! Olhavam para ela como se ela fosse estranha, ficavam medindo a cabeça dela, anotando tudo o que ela fazia…

 

Vítor: Eles estavam tentando estudar a menina e ensiná-la a fazer as coisas certas! Por exemplo, tentaram ensinar ela a falar!

 

Carol: Mas ela já falava! Kraaa! Krraaaa! Kraaw!

 

Vítor: Isso não é falar!

 

Carol: Quem disse? Pra ela, isso era falar, sim, ela sempre se comunicou com os pássaros e nunca teve problema! Pra ela, ela falava certo. Eles é que faziam errado!

 

Vítor: Eles também tentaram ensinar ela a comer!

 

Carol: Ah, essa é fácil. Não tem como errar! Comer é simples, é só colocar a carne na boca e Nhac, arrancar um tecão!

 

Vítor: E os talheres?

 

Carol: Que talheres? Ela não tava vendo nenhum talher!

 

Vítor: Sim, exatamente, porque ela estava em cima da mesa, segurando o bife na mão e arrancando um pedação com a boca! Ela já tinha derrubado o copo de suco e tava quase mordendo o garfo junto com o bife!

 

Carol: E qual era o problema? Ela nem fazia tanto barulho quanto os ursos enquanto comia! Os humanos é que estavam fazendo tudo errado, sentados numas cadeiras, colocando a comida naqueles pratinhos… pra quê?

 

Vítor: O psiquiatra e sua esposa até tentaram ensinar ela a brincar.

 

Carol: Ah, não… aí eles foram longe demais! Onde já se viu um par de adultos tentar ensinar uma criança a brincar? Ela sabia brincar muito bem, era só amarrar uma corda no lustre e atravessar o quarto de um lado pro outro, enquanto ela mastigava a cabeça de uma boneca e enfiava uma espada bem no meio da…

 

Vítor: Não! Aquilo não era brincar! Aquilo estava errado! Ela deveria brincar bonitinha, segurar a boneca bem bonitinha, sentar no chão bonitinha…

 

Carol: Claro que não! Eles não sabiam nada, nem brincar eles conseguiam fazer certo! Era só prestar atenção, ela estava brincando com a boneca igual o cachorro brincava, segurando a boneca com os dentes, chacoalhando de uma lado para o outro… grrrr!

 

Vítor: Chega!!!

 

Carol: Opa, o que foi?

 

Vítor: Chega, aquela selvageria ia ter fim! Se a menina não estava entendendo como deveria falar, comer ou brincar, ela iria entender muito bem o que é ficar de castigo! E assim, ela ficou sentadinha, encolhida aos pés da sua cama, com o gato e o cachorro olhando pra sua cara triste. Ufa, pronto, agora sim as coisas estavam no seu devido lugar.

 

Carol: Tem certeza?

 

Capítulo 4: Alguma coisa está fora da ordem

 

Carol: A menina bem que tentou fazer tudo certo, tentou mostrar praqueles humanos como as coisas deveriam ser feitas. Mas eles não deviam ser muito espertos, porque pareciam não entender. No fim das contas, quem não estava entendendo mais nada era ela. De uma vida livre na floresta, agora ela estava presa, dentro de um quarto.

 

Vítor: Logo de cara, ela ficou triste. Mas… espera, quem disse que ela deveria se conformar com aquilo? Achavam que ela era uma selvagem. Então era isso, ela seria uma selvagem, uma verdadeira selvagem!

 

Carol: O que é ser uma verdadeira Selvag… não, a cama, não!

 

Vítor: Sim, a cama, sim! Ela começou pelo quarto. Como um vulcão em erupção, ela explodiu, jogando cama, gato e cachorro pra cima. 

 

Carol: Já na sala, ela passou como um furacão, revirando sofá, tapete, arrancando os quadros da parede.

 

Vítor: Na sala de leitura, ela foi como um vendaval: depois que ela passou, só sobrou cortina rasgada, cadeira jogada… até o vaso de flor estava quebrado!

 

Carol: Assim como toda tempestade, ela passou. Passou, sumiu dali, deixando apenas o rastro de sua passagem.

 

Vítor: No fim das contas, todo mundo sabia que aquele era o final esperado. A gente não consegue parar uma tempestade, né? 

 

Carol: Não, mesmo! Ao invés de tentarmos domar as forças da natureza, o mais sábio a fazer é deixar que a natureza siga o seu fluxo!

 

Vítor: E a menina seguiu o seu. Saiu da casa levando consigo o gato e o cachorro. Assim que colocou os pés pra fora, livrou-se daquele vestidinho amarelo, que ela odiava, assim como soltou seus cabelos verdes.

 

Carol: Seus cabelos verdes, longos e cacheados logo começaram a se enroscar nas plantas, árvores e flores. Sim, ela tinha voltado pro meio da floresta.

 

Vítor: Ela estava ali, novamente, brincando com os animais pendurada em um cipó, conversando com os bichos. Ali, ela era feliz. Ali, no meio daquela selva, ela podia ser apenas ela mesma. Ela podia ser selvagem! Tá vendo?

 

Carol: Tô, sim… tô vendo… o quê?

 

Vítor: Como eu e a menina da história somos parecidos?

 

Carol: Você é Selvagem? Que bobagem, você come tudo com garfo e faca e limpa a boca com guardanapo que eu sei.

 

Vítor: Não, não é isso! O que eu quero dizer é que ela faz o que acha certo! E eu também! Por isso vou continuar tomando banho de manhã!

 

Carol: Ué, mas eu nunca disse que você deveria mudar isso!

 

Vítor: Você disse, sim, lá no começo da história…

 

Carol: Claro que não! Você acha que eu iria agir dessa maneira? Iria exigir que alguém deixasse de fazer alguma coisa só porque eu faço de outro jeito? Claro que não!

 

Vítor: Mas você fez exatamente isso no começo da história.

 

Carol: Ah, eu não lembro disso, não!

 

Vítor: Mas você fez, sim! Vamos voltar lá pro começo da história que você vai ver.

 

Carol: Não, não podemos!

 

Vítor: Por quê?

 

Carol: Por que eu não faço nada enquanto não acaba um episódio do Conta! Conta! Conta! Só depois que tudo termina, só depois do último recadinho, eu faço outra coisa.

 

Vítor: Ah, mas eu não me importo, você vai agora ouvir do começo e…

 

Carol: O quê? Você tá querendo que eu faça algo que é contra a minha essência??? Nossa, agora eu entendo totalmente a personagem da nossa história! Muito obrigada às nossas amigas da Pequena Zahar por terem enviado o livro Selvagem, escrito e ilustrado pela Emily Hughes, e terem me mostrado uma personagem tão parecida comigo!

 

Vítor: Hey, foi exatamente isso que eu disse no começo e… aaaaah, para, eu não vou cair nessa, não! Você quer chegar até o fim do episódio, então vamos chegar até o fim do episódio! Mas depois a gente vai ouvir ele desde o comecinho e você vai ver só!

 

Carol: Ótimo! Então, antes de acabar, a gente queria saber uma coisa de você que tá ouvindo a gente: o que você gosta de fazer de diferente da maioria das pessoas? E quem te ensinou isso?

 

Vítor: Responde pra gente! É só prestar atenção nos recadinhos finais que a gente explica como faz!

 

Carol: E chegamos ao fim da história de hoje!

 

Vítor: Mas não é o fim do Conta! Conta! Conta!

 

Carol: Não?

 

Vítor: Não! O nosso podcast continua por aí! Então que tal dar o seu apoio? Fale do Conta! Conta! Conta! pra outra criança ou mesmo uma pessoa adulta que gosta de história! E não esqueça de favoritar nosso podcast e dar cinco estrelas no Spotify! Porque você já sabe como encontrar a gente sempre que quiser, né?

 

Carol:  É fácil! Todos os episódios do Conta! Conta! Conta! estão disponíveis no Spotify, nos principais aplicativos de podcast e no nosso site, ciaruidorosa.com

 

Vítor: Depois de ouvir, que tal mandar uma mensagem pra gente?

 

Carol: Isso também é fácil! Você pode escrever pelo Instagram, o @ciaruidorosa, pelo Spotify, pela página Cia. Ruído Rosa no Facebook, e também pelo nosso site.

 

Vítor: Se você entrar no nosso site, Instagram ou Facebook, vai descobrir que, além do podcast, a Cia. Ruído Rosa faz um monte de coisas pro público infantil: espetáculos, contações de histórias, livros… Ufa, agora sim, chegamos ao final do episódio de hoje!

 

Carol: Eu sou a Carol.

 

Vítor: E eu sou o Vítor.

 

Carol: E nós somos a Cia. Ruído Rosa!

 

Vítor: Quer ouvir mais histórias? Não tem problema, é só clicar que a gente...

 

Carol: Conta! Conta! Conta!

 

Texto e atuação: Anna Carolina Longano

 

Edição e atuação: Vítor Freire

 

Desenho: Lauro Freire

 

Design: Lygia Pecora

Divulgação: Luciana Fuoco

 

Produção: Cia. Ruído Rosa

 

Gravado no Depois do Fim do Mundo Estúdio.

 

Esta temporada faz parte do projeto A Heroína da História, realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal, Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo. 

Muito obrigada por ouvir até aqui e até o próximo episódio!

 

Tudo vira CULTSP.  Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, São Paulo Governo do Estado. São Paulo São Todos. Realização: Lei Paulo Gustavo. Ministério da Cultura. Governo Federal. Brasil: União e Reconstrução.

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